segunda-feira, agosto 31, 2009

::: AROMA AGRADÁVEL :::

Leitura Bíblica: Levítico 1.1-9

“Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus” (Efésios 5.2)

O holocausto era um dos tipos de sacrifício que o povo de Israel deveria trazer ao tabernáculo e, mais tarde, ao templo. Ele consistia em entregar um animal sem defeito para ser morto e colocado sobre o altar, a fim de que fosse inteiramente consumido pelo fogo. Era uma oferta voluntária, de adoração e para buscar o favor de Deus. Poderia alguém dizer que este tempo passou, pois sacrifícios não são mais necessários. Isso é verdade, mas precisamos entender o significado daqueles sacrifícios.

No Novo Testamento, este tipo de sacrifício foi realizado por nosso Senhor Jesus Cristo, que se entregou voluntariamente para sofrer e morrer pelos pecados da humanidade e, sendo assim o aceitou de forma definitiva, de modo que nunca mais precisará ser repetido. Desde a morte de Cristo, ninguém mais precisa permanecer sem o perdão para os seus pecados e sem a salvação, pois Jesus já pagou o preço: estendeu-se sobre o “altar” da cruz e se entregou por amor a nós.

Creio que aquele sacrifício tem a ver também com a nossa vida, pois Deus quer que sejamos um aroma agradável a ele. Isso quer dizer que precisamos consagrar a nossa vida a Jesus, colocando-a sobre o seu altar. O apóstolo Paulo recomenda: “Irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês” (Romanos 12.1). Para ter uma vida consagrada e agradável a Deus é preciso entregar tudo a ele, como expressa um hino: “Tudo, ó Cristo, a ti entrego, tudo, sim, por ti darei! Resoluto, mas submisso, sempre, sempre seguirei!”

Que tipo de aroma você tem sido? Seja aroma agradável! Diga: “Tudo entregarei! Sim, por ti, Jesus bendito, tudo deixarei!” – LS

Torne sua vida agradável a Deus entregando tudo a ele.

Fonte: Pão Diário 12 – 27.07.2009

quarta-feira, agosto 26, 2009

::: DEUS PRESENTE :::


Leitura Bíblica: Gênesis 39.1-23

“O Senhor estava com José e lhe concedia bom êxito em tudo o que realizava” (Gênesis 39.23b)

A história de José é uma das mais lindas e dramáticas da Bíblia. Não há que não se emocione ao Lê-la. Eu, por exemplo, na primeira vez que a li, não consegui parar enquanto não cheguei ao final. Percorri os vários capítulos do livro de Gênesis, onde ela se encontra, em um só fôlego. Não podia parar. Desejava saber o que é que iria acontecer com aquele homem tão bom que, ao mesmo tempo, era tratado com tanta injustiça. Sua trajetória é muito marcante: o menino sonhador é vendido pelos irmãos e torna-se escravo na casa de um oficial egípcio e é preso por vários anos devido a uma acusação falsa. Depois, governando o Egito com autoridade só abaixo do faraó, José reencontra e perdoa seus irmãos e recebe seu velho pai com muito carinho. De todos os pontos de destaque nesta história, o que mais mexe comigo é o do versículo acima, pois mostra que Deus estava com José em todas as situações.
José não estava livre das dificuldades. Pelo contrário, parece que elas o perseguiam. Mas isso não o abalava. Ele tinha consciência de não estar só, e a Bíblia mostra que ele tinha sucesso em meio ao que facilmente classificaríamos de fracasso, pois Deus estava com ele.
Creio que a grande lição deste texto é o que o Deus de José, que é o nosso Deus, é Deus presente. Ele está junto dos seus filhos nos bons e maus momentos. Assim como José, não devemos viver lamentando as injustiças que sofremos ou as dificuldades que enfrentamos. Devemos, sim, levantar a cabeça e ir adiante, sabendo que Deus está conosco, para nos dar forças e capacidade para lutar, assim como para, no momento por ele determinado, mudar o mal que nos aflige em bem que possa abençoar a nós e aos que nos cercam.
Aconteça o que acontecer, se você é um fiho de Deus, nunca estará só. – ARG

Com Deus ao nosso lado podemos enfrentar qualquer situação.

segunda-feira, agosto 10, 2009

::: OS DESAFIOS NA VIDA DO NOVO CRISTÃO :::

RESISTINDO ÀS TENTAÇÕES

Ao ensinar que seus seguidores deviam “dia a dia” tomar sua cruz (Lucas 9:23), Cristo fez da resistência ao diabo (Tiago 4:7) parte fundamental do cristianismo. Biblicamente, “tomamos a cruz” quando resolvemos dar fim ao pecado em nossa vida. Sem essa determinação básica, não há conversão completa. O Senhor frisou bem essa questão: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27). Se a nossa intenção de confessar o nome de Cristo é genuína, devemos apartar-nos “da injustiça” (2 Timóteo 2:19).

O que é de fato difícil é traduzir essa intenção da teoria à prática. Mas aqui, como em todas as demais áreas, somos auxiliados pelo exemplo do Senhor. “Para isso se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 João 3:8). Em sua morte, Cristo destruiu “aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo” (Hebreus 2:14) e, em sua vida, sempre frustrou a obra do diabo repelindo toda sedução que Satanás punha diante dele. Jesus foi em tudo tentado “á nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4:15). Sua vida, portanto, pode servir-nos como um manual sobre como resistir ao diabo em nossas batalhas diárias com a tentação.

Nos evangelhos, não há incidente que melhor revele como Cristo lidou com o diabo do que a tentação no deserto (Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-13; Lucas 4:1-13). Eu lhe recomendaria ler estes textos e, ao lê-los, para que possam resistir à tentação, lembrem-se do seguinte:

1. Não devemos desconhecer os expedientes do diabo.
Douglas MacArthur disse certa vez: “Quanto mais soubermos acerca do inimigo, mais capacidade teremos de vencê-lo”. Da mesma forma, se quisermos resistir ao diabo, é essencial que saibamos como ele age (2 Coríntios 2:11). Os atos de Satanás traem suas táticas. Os métodos que usou (em vão) com Jesus, ele usará conosco. Uma vez precavidos, ficamos prevenidos.

2. Devemos confiar plenamente em Deus.
Conforme a análise de Tiago acerca do processo da tentação (Tiago 1:13-15), Satanás aproveitou os desejos de Jesus na tentativa de abalar a confiança deste em Deus. Ao propor que Jesus matasse a fome transformando as pedras em pão, o diabo ofereceu uma solução para uma necessidade aparentemente esquecida pelo Pai. Ao oferecer entregar os reinos do mundo em troca da adoração de Cristo, o diabo ofereceu um atalho por meio do qual Jesus poderia ter a coroa sem enfrentar a tortura da crucificação exigida pelo Pai. Assim, Satanás tentou explorar os desejos legítimos de Cristo, buscando levá-lo a cometer a iniqüidade, mas em todos os casos Cristo discerniu o engano. Embora as propostas do diabo soassem inócuas, benéficas e mesmo respaldadas na Bíblia (como quando citou as Escrituras para convencer a Cristo a pular do templo), elas na verdade não passavam de ataques insidiosos à bondade e à credibilidade de Deus. (Veja Gênesis 3:1-5. “Quando o diabo mais se mostra nobre e razoável, é aí que ele é mais perigoso” – Dorothy Sayers.) Ter-se entregado às propostas de Satanás teria sido um ato de iniqüidade e descrença. Portanto, Cristo morreria de fome antes de abandonar a vontade de Deus. Ele não desculparia o pecado raciocinando que os fins justificam os meios. Ele não agiria presunçosamente. Também não engoliria ingenuamente uma proposta baseada numa distorção das Escrituras. Antes, ele guardaria “firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hebreus 10:23). Na tentação devemos nos segurar firmemente à nossa fé e confiar em Deus, pois “esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5:4).

3. Devemos ser guiados pela palavra de Deus.
Jesus não resistiu ao diabo utilizando o seu poder miraculoso ou invocando alguma revelação especial dada a ele e a nenhum outro. Antes, ele se manteve firme, abraçando a palavra de Deus: “Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Salmos 119:11). Por meio da palavra de Deus, podemos saber como ele deseja que vivamos quando tentados. Isso nos encoraja bastante, pois nos mostra que a resistência está ao nosso alcance. Se permitirmos que a palavra de Deus habite em nós, seremos fortalecidos em nosso homem interior com o poder necessário para vencer o malvado (1 João 2:14). “Porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:4). Observe os versículos que Cristo citou em resposta às seduções do diabo. “Não só de pão viverá o homem” está em Deuteronômio 8:3. “Não tentarás o Senhor, teu Deus” está em Deuteronômio 6:16. E “Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” está em Deuteronômio 6:13. Todas as três são citações de uma parte das Escrituras que se inicia com estas palavras: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Deuteronômio 6:4-5). Cristo mais tarde chamou isso: “O principal de todos os mandamentos” (Marcos 12:29). No deserto, Cristo demonstrou que, embora atacado por severas desvantagens, tanto físicas quanto emocionais, mesmo a maior das tentações pode ser vencida se estivermos completamente comprometidos com Deus e com a sua causa. Que o exemplo de resistência de Cristo sempre nos guie.

–por Kenny Chumbley